MULHERES: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

MULHERES: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

 

Contextualização

A sessão discutiu como fomentar a participação, não só das mulheres, mas de todos os usuários de água, entidades da sociedade e órgãos públicos, pode trazer novas soluções para os problemas relacionados à água, evitar desperdícios de investimentos, realizar projetos mais sustentáveis, estabelecer objetivos para reduzir a fome, mortalidade infantil e melhorar a igualdade de gênero. Traçando um panorama atual da participação feminina, mesmo em locais onde há igualdade numérica de gênero, pode-se afirmar que influenciam, mas não decidem nas questões estratégicas da gestão de recursos hídricos. Os desafios envolvem uma significativa mudança cultural sobre o papel da mulher na sociedade e na gestão da água, não apenas como a que organiza, administra, dá suporte técnico e operacional para que as coisas acontecerem, mas também a que tem poder para inserir, no centro das discussões e decisões, seu ponto de vista. Tratam-se de questões relevantes para as mulheres as quais são a maioria dos usuários dos recursos hídricos e com poder de influenciar quanto à qualidade, disponibilidade e regulamentação de seu fornecimento.

Recomendações

Como recomendações para atingir as metas estabelecidas até 2030 nas ODS 5 e 6 serão necessárias mudanças na mentalidade e reconhecimento da contribuição das mulheres; quota e divisão de papéis, representações igualitárias e integração entre homens e mulheres na gestão, especialmente na tomada de decisão; orientação sobre igualdade e equidade; disponibilidade de recursos financeiros e não financeiros; treinamento técnico profissional em diferentes níveis para capacitar as mulheres; apresentação de dados desagregados em relação ao gênero; envolvimento de todas as partes interessadas, comunidade local, governo e sociedade civil na busca pela associação entre igualdade de gênero e acesso a água e esgotamento sanitário.

Conclusões

A superação do desafio da desigualdade envolverá ações de educação, capacitação, conscientização, articulação e mobilização. Uma transformação fundamental é necessária, exigindo ação em todos os níveis. É um processo contínuo e gradual de transformação.

COORDENAÇÃO
MARGARIDA YASSUDA – BRASIL

RELATORES
MARGARIDA YASSUDA – BRASIL

PAINELISTAS
ROSANA GARJULI – BRASIL
ASHA ABDULRAHMAN – QUÊNIA
RAQUEL DODGE – BRASIL
KHIN NI NI THEIN – QUÊNIA
CHRISTIANNE DIAS – BRASIL
TE URUTAHI WAIKEREPURU – NOVA ZELÂNDIA
RZU OZYOL – TURQUIA
ALICE BAUMAN – HOLANDA

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