GESTÃO PARTICIPATIVA DAS ÁGUAS: O PAPEL DOS ORGANISMOS DE BACIA

RODA DE CONVERSA

GESTÃO PARTICIPATIVA DAS ÁGUAS: O PAPEL DOS ORGANISMOS DE BACIA

 

Para este diálogo os participantes se propuseram a esclarecer como a instituição dos Organismos de Bacias, como meio de promover a aproximação e envolvimento da sociedade na gestão dos recursos hídricos, em âmbito mundial, induziu e estimulou uma mudança comportamental.

Para eles existem ainda desafios que vão desde a importância estratégica da região central e sul americana detentora de 25% dos recursos hídricos mundiais e como os Organismos de Bacia possuem papel destacado, como também contemplar a diversidade brasileira e sul americana na constituição dos Organismos de Bacia.

Destacou-se que diante das mudanças em curso no mundo há necessidade de respostas para a sociedade, sendo que esta necessidade está na inovação e redes de interação, ou seja, não dá para fazer gestão de recursos hídricos apenas de forma setorial e precisa-se assegurar o diálogo e a representatividade nos Organismos de Bacia que envolvem todos os segmentos da sociedade.

Foram destacados vários pontos importantes de desafios de gestão da água, tais como os aquíferos subterrâneos e suas políticas de integração com as águas superficiais, temas estes que os Organismos de Bacia devem se debruçar e fortalecer as soluções possíveis.

Como recomendações, os painelistas e participantes com unanimidade afirmaram a questão da necessária comunicação eficiente entre os atores de cada bacia e que estes atores precisam ser empoderados por meio da integração e compartilhamento de ações.

Foi ainda citado nos debates que se precisa criar pactos para alocação de água em tempos de escassez e que o papel dos Organismos de Bacia neste cenário é extremamente importante, daí a importância de acelerarmos a implementação dos Comitês nos principais rios como forma de uma gestão mais participativa e efetiva.

Os comentários finais foram voltados à necessidade de se conhecer bem a bacia onde se mora e desenvolver uma comunicação que possibilite pactos entre os diversos interesses. Os palestrantes concluíram que os organismos de bacia deram início ao processo de construção da política nacional de recursos hídricos e continuam tendo força deliberativa.

Moderador/Coordenador:
Lupércio Ziroldo Antonio


Palestrantes:

Laís Moraes Rego (Associação Folclórica e Cultural Maranhão)
Procópio Lucena (CBH Piancó Piranhas Açu)
Germano (CBH Turvo Grande – SP)
Roberto Olivares (Rede Latino Americana de Organismos de Bacia)
Francisco Lahoz (Consórcio PCJ).

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