INICIATIVAS QUE PRODUZEM ÁGUA

RODA DE CONVERSA

INICIATIVAS QUE PRODUZEM ÁGUA

 

Esta roda de conversa teve painelistas que são responsáveis por instituições que atuam no fomento, na produção e em ações práticas de projetos sobre a produção de água, em sua essência.

O debate deixou claro que os desafios para se implantar as “fábricas de água”, ou seja, assimilar o que realmente significam as práticas conservacionistas de solo e água, com a adesão voluntária do produtor e o
reconhecimento da sociedade em geral, não são fáceis.

Com tendências, visualizou-se nos debates a necessidade da comunicação como premissa básica para a apresentação de experiências exitosas e uma observação clara da necessidade de que se use, efetivamente os conhecimentos técnicos e científicos, em parceria com o conhecimento empírico.

O cenário mostrado apontou que as estratégias políticas devem alcançar e fazer com que as companhias de saneamento entendam a necessidade de se inteirarem de projetos de produção de água, visto que hoje é mínima participação destas, principalmente considerando as bacias e mananciais de abastecimento público.

Outro indicativo dos debates foi que as práticas, projetos e ações devem ser levados até o produtor rural de forma mais transparente para que esses se sintam parte integrante e positiva do projeto e não mais um querer a produção pela produção.

Outro detalhe interessante dos diálogos com o público ficou por conta das discussões dos custos de implantação dos projetos e do tempo em que eles são desenvolvidos, visto o retorno e o custo benefício e, por conseguinte, as condições para o engajamento articulado da mobilização e educação ambiental, adequando as práticas e os estímulos buscando a interação e a conscientização político/social.

Sob outro prisma, foi observado nos debates que, apesar de se ter leis, técnicas e propostas, falta ainda a interiorização sem o uso indiscriminado de um processo político partidário e ainda numa visão de território e de gente. As iniciativas que produzem água podem e devem primar pelas técnicas de restauração, buscando não criar projetos onerosos, onde os desafios de mobilização, parte legal, diagnósticos, contratos e motivação sejam transformados em envolvimento sem burocracia e dificuldades de entendimentos, onde a agricultura e a pecuária e o abastecimento venham conviver com o uso adequado dos corpos hídricos e se responsabilizando pelas suas fábricas de água.

Moderador/Coordenador:
Luiz Cláudio (Instituto Espinhaço)


Palestrantes:

Francisco Marshal (Agronegócio – GO)
Jacqueline Vieira (Governo do Estado do Góias)
Demostenes Romano (Educador Ambiental e Produtor de Água – MG)
Rafaela Comparim (Prefeitura de Camboriú – SC)
Marcus Andrei (Produtor de Água Campo Grande/MS).

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